Visão Geral
- Aniversário: 14 de junho
- Fundação: 14 de junho de 1989
- Padroeiro (a):São João Batista
- Gentílio:itabelense
- Cep: 45848-000
- População: 30901 (estimativa)
- Prefeito (a): ()
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Índice
Geografia
Sua população estimada em 2014 era de 30.852 habitantes, dos quais 13.207 homens e 12.539 mulheres. Localiza-se no Extremo sul da Bahia, é uma cidade em desenvolvimento. Tem como fonte principal de renda o cultivo do café conilon e do mamão, além do cacau, coco-da-baía, banana e maracujá. Em 2005, Itabela tinha 58.465 cabeças de gado bovino. O comércio tinha 223 empresas que geravam 821 empregos diretos.
A maior parte de sua população é "parda", e a maioria dos "brancos" de sua população faz parte das famílias descendentes de imigrantes italianos que vieram do estado do Espírito Santo.
Tem como distritos Monte Pascoal e São João do Monte (normalmente apelidada de Montinho). Seus principais povoados são Pindoba, Pé de Serra, São Sebastião, São Cosme e Damião e Defunto Lavado.
População
População estimada [2020]
30.747 pessoas
População no último censo [2010]
28.390 pessoas
Densidade demográfica [2010]
33,37 hab/km²
História
História
Por volta de 1949 os madeireiros chegam à região pertencente a Porto Seguro (atual Itabela) montando acampamento e dando início a uma pequena povoação.
Em meados da década de 1960 teve início às obras da BA 02 (hoje BR 101) que liga o extremo sul da Bahia ao Espírito Santo. E milhares de imigrantes capixabas, pessoas ligadas na maioria à exploração madeireira, ocuparam a microregião. Muitos ficaram em Itabela - na época um povoado- o que deu início ao ciclo da madeira, conhecido como febre do jacarandá.
A Sra. Alaíde Pires dos Santos, moradora desde 1970, conta que o primeiro morador do povoado foi o Sr. João, prorietário de um armazém.
Seguido por João Pereira e família ? sertanejos de Inhambupe - fixaram-se em uma propriedade de 18 alqueires. Outros imigrantes chegaram depois, instalando-se nas áreas vizinhas.
Com o aumento acelerado da povoação, João Pereira dividiu parte de suas terras em lotes e distribuiu à população. E o povoado expandiu-se.
A venda de Sr. João era onde os tropeiros que transitavam pela região paravam para descansar e verificar numa tabela, ali existente, as distâncias para outras localidades. Por esse motivo o proprietário passou a ser conhecido por João da Tabela e o local de Tabela.
Os primeiros professores do povoado foram D. Raimunda, D. Alaíde, Maria d'Ajuda e Dinamar. Ministravam suas aulas em espaços improvisados, como igreja e cômodos de suas próprias casas.
Com abertura da BR 101 na década de 1970, a integração da região às economias estadual e nacional foi intensa. Naquele período impalantou-se cerca de 80 serrarias com consequente destruição das reservas florestais.
Nessa época o governo do Estado criou um plano Diretor para o povoado e iniciou a implatação de um Distrito Industrial (DI), tendo por base a indústria madeireira. Foi concedido uma redução de impostos para as empresas instaladas no DI. Contava-se 157 serrarias na locolidade nesse período.
Diante o desenvolvimento, lideranças locais começam lutar pela emancipação. E mesmo com a resistência do então prefeito de Porto Seguro - Ubaldino Pinto (Baiano) - e da Câmara de Vereadores, o movimento ganhou força. Foi apresentado à Assembléia Legislativa da Bahia, um projeto de Lei propondo a emancipação, que foi aprovado e sancinado pelo governador de Waldir Pires, no dia 14 de junho de 1989 pelo Decreto Estadual n.° 5.000.
Por influência de outros nomes de cidades da região com prefixo ?ita? (Pedra, em tupi-guarani), a mudança foi feita de Tabela para Itabela, podendo também ter relação com o Monte Pascoal, visto da cidade.
Primeiro prefeito eleito foi Ivo Manzoli, com mandato compreendido entre 1° de janeiro de 1990 a 31 de dezembro de 1994.